sábado, 21 de novembro de 2009

Despedida

E então eu não sei a hora que a ficha cai.
Foi me pedido pra me despedir.
Eu posso fazer qualquer coisa neste mundo, eu posso aprender, e eu sei que posso.
A única coisa que eu não consigo e talvez não me permita..é me despedir.
E eu juro que tentei, que esbocei tudo que eu poderia dize, mas meu choro foi mais alto.
Eu só disse pra um dos amores da minha vida, que assim o era, que tudo ia ficar bem que eu diria em uma menção honrosa em dedicatória no meu trabalho.
Achei poco, porem eu simplesmente não conseguia dizer o bem que ela me fez a vida toda em meros minutos os quais eu tinha que me despedir. Eu torci incansavelmente pra que minha mente se tornasse legível ao seus olhos fechados de tanto inchaço, que ela escutasse meu coração alem do meu sussurro de “te amo”, enquanto eu tentava sem sucesso colocar teus cabelos atrás da orelha, sem espaço ou encaixe visível.

E ela não esta mais aqui, e minha ultima visão não a deixava como era, era outra, resto de matéria irreconhecível, não era em nenhum aspecto mais quem eu amei.
Esta que amei esta em descanso, merecido que sei. Porem é difícil aceitar te-la perdido, tenho consciência do meu egoísmo senhores.
Uma vez quando criança eu disse que era um presente enviado ao céu, e que os anjos cuidem do meu presente pra eles então.

Eu já chorei por coisas banais, nervoso, amores perdidos dentre tantas coisas, porem nada, absolutamente nada, se compara a este choro, a pior dor que alguém possa passar é esta. Já perdi pessoas, mas desta forma... apenas uma vez.
Fazia anos que eu não chorava assim, desse jeito, achei que sofri a poco tempo, porem não existe comparação a este choro como já disse.

A gente aprende a conviver com a dor, a gente para de chorar acho ate por cansaço, ou falta no estoque de lagrimas. E também existem pessoas por ai se preocupando e que precisam de mim bem. Pois eu fico, o machucado faz casquinha.
Mas a cicatriz ela fica.

E então me foi pedido pra me despedir, mas eu me lembro da ultima vez que me despedi de verdade, as duas vezes foram exatamente iguais, e eu me surpreendo de lembrar algo tão corriqueiro.
Eu vou guardar, os teus cabelos teimosos que eu sempre colocava atrás da orelha, e a ultima vez que eu realmente escutei sua voz, após dizer que te amava, você respondendo “Eu também te amo muito”.
Pois é! mesmo que tenha lido em seus olhos no seu leito, eu prefiro lembrar de sua voz.
vou sentir saudades infinitas e multiplas.
O meu amor não acaba com a morte, e a morte não dá fim ao amor.

Ps: fico uma bosta este texto, mas foi desabafo. Assim que eu me sentir melhor eu faço um mostrando o quanto ela me foi especial.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

quietude

minha vontade é não falar... absolutamente ninguem...

eu respiro ainda pois existe positividade...

mas meu desejo de calar é tão grande que eu adimiro a quietude da bagunça

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

coisas pelo caminho

É um poco abafado este lugar...
Pequeno demais pra mim e meus sentimentos todos.
Tudo gira ao meu redor... E algumas lembranças me fazem ter sonhos ruins.
Não queria tudo de volta, não queria um terço de quase nada.
Mas eu gostaria que algumas coisas fossem certas, e de um jeito meu.
Não que a grama fosse mais verde, mas ainda existia alguma coisa ali.
Desaparece como o meu eu em vocês, some e deixa vestígios de alguma coisa, que talvez se confunda com coisas irreais.
Num saque físico, se percebe um de fundo sentimental.
Eu agradeço, pois nem todo mundo do meu mundo é de mentira, e sentem coisas superficiais que não portem depois de algum tempo.
Eu posso chorar sem controle, em um ataque egoísta e confuso por saber que às vezes sem quere é necessário se livrar de algumas coisas.
Então subitamente eu noto que as coisas pelo caminho... E eu não posso voltar pra buscar.

sábado, 10 de outubro de 2009

descaminhando?

E se eu me perder, que seja de uma vez.
Porque será que me concentro na rebeldia de ações passadas?
Porque será que temo tanto esse plano desconhecido que você escreve, sem medo, culpa ou preocupação com o que virá.
Você salta e mergulha, eu fico a margem entre linhas do sentir.
Eu me visto com três armaduras de metal pesado pra me proteger do que sinto, me deixo transparecer porque te olho, e eu sei que você sabe...
E mesmo que eu não ligue, e não mande a mesma quantidade de mensagens, e fuja de todas especulações diretas e nada discretas sobre o que eu sinto, saindo por tangentes tão difusas, eu deixo pegadas.
Deixo impressões misteriosas, e digitais cravadas em um coração tão sentimental.
Eu fujo pela porta traseira pra entrar com tudo no desconhecido, se calma vem comigo e a cautela anda junto, eu explico assim e sem mais rodeios.
Deixa que aconteça...

sábado, 29 de agosto de 2009

Costurando...

Se apenas um toque pode me levar ao infinito...
Se um universo de razões se dissipa em pedaços nus e crus
Eu vou construindo retalhos
Nem tão pequenos quanto detalhes
Nem tão grande quanto os significados e seu significantes

Se eu me costurar que seja ao lado de um pano de boa linha e cor harmoniosa com as minhas.
Pois a remenda não se desfará e o contraste em harmonia deixa o coração mais vibrante e satisfeito com o tom...mesmo que seja bem diferente.
Se não...isso nem importa..meus remendos são muito meus do mesmo modo e sem costura nenhuma...

domingo, 9 de agosto de 2009

porque?

Nem tão cheio nem tão vazio.
Tonta como quando se vai naquele brinquedo que gira e mesmo assim se quer ir mais milhares de vezes.
Eu ate pensei em te ligar.. E perguntar qualquer besteira
Mas eu me sinto outra, não quero me expor mais do que deixo transparecer sem querer deixar.
E quando um dia você chega e eu te olho diferente, daquele jeito meio aluado, que só se tem quando se encanta.
Sentindo que a fragilidade invade, e que qualquer um me interprete mal se assim quiser.
Eu ainda obedeço aquela voz moral e cheia dos meus bons princípios, que me diz o certo a fazer.
Só que ela não impede que sem sucesso eu tente não me encantar com teu jeito... De qualquer maneira.
Mas sabe as vezes as coisas parecem dançar com o vento. Você me navegou dançando vento a fora

Existem serias probabilidades de reciproquicidade. Mas existe um respeito e uma prevenção de quem já se feriu cuidando pra não acontecer novamente e pra não machucar ninguém também.
E existe um obstáculo físico que por mais que meu coração insistente e tente não ler
Minha racionalidade ate mesmo cega enxerga a km luz de distância.
Talvez eu me afaste e me esconda em uma casca grossa e gélida, pra aprender a controlar o que não tem controle.

Isso nem é normal
Mas eu esqueço e só pergunto...

Será que a gente combina?

Não na verdade nem é isso
..seria:
Porque???

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Borboletas atrapalhadas

Ai ai essas minhas borboletas, elas de novo, sempre escolhendo o balanço errado.
Talvez vocês sejam ceguetas e não saibam de muita coisa.
Pelo menos uma única vez... Esta de agora! Deixem-me acerta de gosto, me induzam pro escolhido certo.
Vocês teimam comigo e eu vou teimando junto... E ai me vencem aliadas a olhares e condutas que me encantam.
Porque eu não sou tão encantadora quanto esse gosto que me deixam e me tomam em segundos??
Isso esta errado... Mas existe certo?
Ah não!!! Sempre me vencendo borboletinhas folgadas essas minhas, confusas e rebeldes que vão pra forca e me levam...
Vê se eu posso!
E depois dizem que a culpada por meus gostos sou eu...
Borboletinhas de mal gosto, exótico é o gosto de vocês.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Achado um problema ...

E como disse pequeno...
E se ficarmos apenas colecionando memórias sem adicionar nenhuma nova?
Talvez essa seja a nossa falha!
Pelo menos eu sei que você vai se lembrar e que saiba que eu me lembrarei também...pois é
Essa vida meio guarda-nada e guarda-tudo

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Enquanto isso

Cansada demais para contestar, as pessoas continuam me cansando com sua disputa de egos acelerada.
Decepção já não tem mais gosto nenhum.
Nem do amargo, nem da melancolia, nem do vazio.
Mato minha solidão num súbito afeto patético.
Sempre me exponho excessivamente.
Julgamentos já não me afetam mais.
Toda vez que pratico a sinceridade de sentimentos, me sinto um tanto estúpida.
Manipulam minha virtude mais pura.
Sinto-me um tanto sugada quando falo das minhas maiores verdades.
Ninguém pra confiar, nem para acreditar.
Deixo-me ir demais, me deixo ser também.
Exposta como uma ferida inútil aberta.
Agora você pode usar as minhas confissões da maneira que desejar.
Desapontando-me.
Não será tão difícil assim...
Somente não há mais argumentos.
Posso ser exagerada, com uma dose única de loucura.
Mas isso nem me importa mais.
Nada me importa.
Gritei minhas palavras, estive nua em frente a uma multidão.
Estive mais fraca.
Mas nada disso me importa...
Portanto, esteja à vontade, me desaponte!
Já que nunca soube realmente como se sentir.
Estrague tudo, desperdice sua carência ridícula!
Fuja como um covarde.
Seja solitário, construa sua muralha sob minha ponte capenga.
E isso não me importará mais...
Não deve ser assim tão difícil.

(não preciso nem comentar que o texto diz tudo por mim de mim e da gaota ne manos??ela escreveu e eu me vi, como sempre acontece em ambas as ideias jogadas, tanto as minhas quanto as dela..sem saber a gente sabe e se faz falar pela outra)

domingo, 26 de julho de 2009

Guarda-chuvas

O tempo lá fora me diz muito de quase nada.
As pessoas se escondem atrás de seus egos e guarda-chuvas.
E eu simplesmente passo.

Mensagens

Sabe o que é pensar naquele sorriso desconhecido?
imaginar suas curvas em tons quase pastel provocativo (como se isso lá existisse)?
não saber ao certo o som da sua voz, ou o tom que ela te causa, mas sentir no seu coração quando como ele a faz rir, sim faz rir!!! e faz rir teu coração... Como pode?
E eu nem sei seu prato predileto, ou outra peculiaridade do teu gosto, eu sei muito poco pra estar tão encantada, só sei que quando ele vem me faz sorrir, me faz bem!!!
Sei que parece uma década de intimidade sem todo e qualquer contexto, mas algo se desenvolve muito complexamente.
E sei que todo dia quando acordo, com ou sem despertador, olho o celular.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

FAZ LEMBRAR?


Eu creio ter um dom e ao mesmo tempo um karma.
Algo que me destaca e me isola, ao mesmo tempo em que me orgulha entristece.
Eu falo da memória, Sim senhores! Dessa que arquiva momentos e da indícios da minha passagem no mundo.
Claro, não to dizendo que ela é absurdamente boa, extraordinariamente infalível ou coisa do gênero, ela falha é bem verdade, como tudo que existe.

Porem existem coisas, bem selecionadas eu diria (ou não) que não se perdem nem com a minha bagunça ou com o tempo.
Eu me lembro de detalhes bobos, historias, coisas, cores, coisas fora de época e dentro da minha, cheiros, sonhos, sentimentos e pessoas (envolvendo as pessoas e os sentimentos tudo ferra) e vejo que o ser humano normalmente se esquece rápido demais, e é ai que meu dom me torna solitária.
Acho que ainda não me fiz entender? Bom! Vou tentar explicar.
As pessoas infelizmente se esquecem, isso acontece e não é maldade delas, não é que não tenha acontecido, ou que não houve sentimento, ou que não seja verdade ou verdadeiro, mas chega uma hora que se esquecem. Ai que entra a desvantagem de se lembrar, porque se ninguém mais se lembra com você parece que a lembrança não existe, se lembra sozinho tudo morre com e dentro de ti.
Se apenas eu me lembro é como se não tivesse acontecido e como se eu não existisse também.
Parece que vivo num mundo de acontecimentos inexistentes, não é que eu viva de passado, eu vivo no agora, porem eu tento não me esquecer do que foi especial e faz parte de mim.

Pocas pessoas que conheço se lembram e eu espero que elas me mantenham viva, eu não quero deixar de existir com as lembranças...



(faz tempinho também que escrevi, mas um amigo renovado me fez ter vontade de postar..porque assim como eu disse de pessoas e sentimentos eu acabei por esquecer uma coisa pequena mas simbolica que foi especial pra ele...hey perdi a cabeça amigo mas não esqueci de vc)

sábado, 4 de julho de 2009

canseiii


Eu não quero mais falar de mim
Não quero mais ter que me explicar
Já que pra mim não faz absoluto sentido

Por vezes eu pensei em justificar
Por vezes eu tentei entender
E por algum tempo apenas isso estava em jogo

Foi chegando a era do nunca compreender, quanto mais se tentasse.
Em meio aos novos impulsos e a confusão de sentimentos
Estabelecendo camadas, tão inúteis quanto às teorias, se pra tudo se cria uma. Justificativa inútil para sofrimentos opcionais.

Decepções afastando do que fosse
Do que viesse e depois levasse
Cada dia mais surdo, cego e mudo.
E me encontrando sem querer em sons do silencio.

Dos meus impulsos, das imperfeições.
Dos encantos e desagrados.
Afetos e afetados.
De quem me visse especial e partisse.
Do que eu fosse e mesmo não sendo tão bom assim voltasse.


Eu não tenho lá muito nexo, talvez ate faça algum sentido para aqueles que se identifiquem e gostem.
Eu não gosto de atribuir sentido as coisas, nunca foi meu forte, nunca gostei e pra mim não faz realmente sentido, o sentido que eu não tenho não vai ser encontrado assim.

Após perder tempo buscando um sentido idiota e tentando explicar coisas inexplicáveis a gente vê que deixamos coisas num poço, e sentimos vontade de resgatar, e é tarde e pode ser que antes do poço você encontre borboletas e um gramado horizonte. O que fica no poço não é recuperável, o que continua alem do poço vai junto com você, mesmo que não perceba esta sempre só muda porque renova, e assim tem que ser... As coisas e seu espírito próprio.

Eu nem estou falando de mim, não diretamente e de forma que explique, nem tento me fazer compreender, não quero falar de mim e do que faz sentido, não faz e pronto.. Eu cometo erros da mesma maneira e também acerto assim, sou feliz sem nada entender e explicar.
O saber é infinito demais pra caber somente em mim.

(faz um mes mais ou menos que este foi escrito... a garota aprovou)

sábado, 6 de junho de 2009

Balançando no Balanço

Catástrofes
Estados de nervos avançados,
Mudanças repentinas para soluções de agora
O tempo se esvaindo
O nosso saber se desencontrando
Mudando tudo que estava em seu lugar
A estabilidade da certeza
Se desestabilizando
Desligando
Maldito sistema
Maldito seja que controla isso tudo e me impede de sair


E bem no meio disso tudo
As borboletas começam a surgir
Inspiradas em sentimentos novos
Balançando no balanço
O vento soprando e rapidamente
(como num flash instantâneo)
Acontece de novo
E meche...ah meche


odiamos

eu odeio promessas não cumpridas
odeio o seu olhar vazio
odeio suas atitudes sem nexo

odeio que não dê a mínima
odeio quando diz que esta e não esta
odeio quando o amor incomoda
odeio suas armas
odeio o seu cativo
odeio não conseguir entender
odeio não me desprender
odeio não ter controle
odeio quando tudo permanece na mesma
odeio não saber me defender

odeio esse vazio dentro de mim
odeio não ser correspondida em nada
odeio não saber pra onde ir
odeio estar perdida no meio desse caos
odeio a razão
odeio a angustia
odeio mascaras que cobrem a verdade
odeio provocações sem atitudes

odeio silencio

(em parceria no odio, faz um tempinho mas como to sumida fica ai o odiozinho =O)

domingo, 24 de maio de 2009

sentidos

E quem disse que precisa ter sentido?
Precisa sentir...Eu sinto e isso me basta

sexta-feira, 22 de maio de 2009

sentir

Sentir o sentimento.
Sentir o não sentir.
Não querer entender o sentido disso.
Apenas se deixe.
Se deixe levar.
Existem coisas que simplesmente não há razão.
Pessoas ficam ocupadas demais com seus números e teoremas.
Acreditam fielmente em todos eles.
Como se a partir deles existisse um razão absoluta sobre todas as coisas do mundo.
Da duvida nasce algo novo.
Pra que ter certeza de algo?
O trabalho estaria por terminado.
Só temos certeza de uma coisa.
E dessa coisa fugimos intensamente.
Sozinhos.
É nesse estado em que estamos.
O número de seres humanos no planeta cresce.
Estamos sozinhos.
É muito egocentrismo acelerado com a tecnologia de ponta.
Tecnologia impede o sentir.
Trás sentido em suas vidas.
Sentido inexistente.
Baile ilusório de máscaras.
Quais pedras há nela?
Quanto você pagou por ela?
Qual é o numero dela?
Cansei.
Somente, por hoje basta.
Quero ficar de cara limpa.
Sentir.
Deixar-me...
Deixar ir e vir.

(veio de uma de nossas conversas...é meu como ela consegue transportar melhor do que eu mesma coisas que sinto e acredito??? só porque ela é foda)

domingo, 10 de maio de 2009

DE AGORA

Incomoda-me não saber o que falar e como estão aqueles que um dia a gente conhecia.
Toda revolução nos transforma, e nos torna irreconhecível às vezes, e eu me pergunto ate que ponto eu mudei pra não ser mais reconhecida... Eu me sinto a mesma. Talvez só esteja menos maleável, mais forte e com uma muralha maior..muralha que eu já nem sei o tamanho.
A muralha que me afasta destes e aqueles, que às vezes me esconde de mim. E eu quem sou? Sou aquele riso distante de um dia feliz, sou aquela chuva que tomamos naquela tarde, eu sou cada peça de roupa e cada canto, eu estive lá, mas se estou ninguém vai me ver.
Se eu fui afastada e me afastei, se eu chorei e sorri com a mesma intensidade, fui sincera eu digo, em tudo e com todos.
Fui sincera quando eu disse que não era o momento certo, e depois eu vim e disse “agora” e não será mais.
Foi sincero o meu impulso daquele lugar e daquela noite que não vai se repetir, foi puro não foi nada demais só foram coisas que tempos atrás roubaram e me vieram por instantes, tão fugaz quanto o momento. As borboletas desse balanço se tornando vertigens de qualquer coisa.
Não era o que eu queria agora e a preguiça me consome de forma estranha... Agora eu quero a mim e não loucuras e seus donos, eu quero meu tempo empregado de forma simples e composta, eu quero meus sorrisos sinceros e espontâneos que me levaram de antes.
Quero sentir quantas vezes eu quiser que este é meu momento não como o momento de ontem e tão forte como o pressentimento do de amanhã.
Quero meus tremeliques e minhas borboletas trairas rodeando novos sentimentos.
Quero me interessar poucas vezes e ser correspondida também, não digo apenas em casos amorosos, esses são casos que eu trato com certo cuidado com certa manha de gato de rua.
Eu quero aquele sorriso desconhecido
Não quero interpretações mesquinhas de quem me julga, de quem tira conclusões, se eu encanto e desencanto em curto período de tempo...quero sinceridade.
Se me ganham e me perdem, se sou estranha e desconexa e pocos vão entender..quem viu, viu, quem não viu não vai ver.
Ninguém será capaz de acompanhar, na verdade não sei porem eu mesma não acompanho, mas aquele que quiser que procure estar comigo, eu sei quem são, então fique... sem medo.
Mas sinceramente me incomoda perder certas coisas, que não são mais aquelas de quem não é mais também... quero guardado o que eu guardo no coração de certas pessoas..quero que elas saibam que algo ainda existe e persiste...mesmo que as coisas não sejam como antes daquele tempo que não é mais, de certas pessoas que também não são.
Guarde-me na sua lembrança, mas se possível me reconheça.

quinta-feira, 30 de abril de 2009


ta vários comentarios:
1- fico gay...inegavelmente, sim é GAY...(ainda mais com o titulo da postagem anterior)
2- vide lado periguete, pulcerinha de balada rulando fortemente...
3-what what in the butt
4-ow yeah baby
5-chicletinho (seguido claro de piscadela sexy)
6-alheia
7-dentinho no canino, vulgo lambidinha sexy no canino
8-chega
9-ja falei q fico gay???
10- ta fico, pronto ¬¬

SINTA COMIGO...(PERDIDA DENTRO DE MIM)

Perdida dentro de mim.
Das minhas incertezas.
Sempre me atraio por coisas que estão fora do meu alcance.
Perdida entre palavras sem sentido, cigarros, bebidas e noites em claro.
Pessoas passam por mim num simples instante.
E somem, se dissipam no espaço inconstante.
Tempo que foge atemporal.
Essa aflição de não sentir nada.
Esse vazio que consome o meu viver.
Falta de fascínio.
Placebo de borboletas estomacais.
Quem me encontra logo me perde.
Nada é o suficiente.
Monotonia diária.
Deslumbro-me por coisas distantes.
Nem sei mais aonde vou e quem sou.
Tudo me interpreta mal.
Ninguém me decifra.
Cansada de me preocupar com coisas fúteis.
De me desgastar com pessoas mal resolvidas.
Sabe o que eu quero?
Quero viver sem medo, quero verdades inteiras, deixar as coisas passarem num processo claro e natural.
Não quero esconder o que sou de ninguém, não precisam se assustar.
Sou uma combinação de características tão simples.
Pessoas que são complicadas.
Dentro de suas rotinas egocêntricas e clichê.
Quero uma boa conversa sincera.
Uma xícara de café confortável e quente.
Distrair-me por besteiras.
Ser espontânea, sem medo de julgamentos e determinações.
Não quero ter que esconder meus sentimentos por medo.
Quero me deixar ir.
Quero que fiquem por vontade.
Cansei simplesmente de sempre ser uma grande fortaleza...
Quero desmoronar quando as coisas estiverem conturbadas.
Poder chorar de suspirar quantas lágrimas eu quiser.
Arrepender-me de coisas que fiz.
Fazer coisas estúpidas, no entanto que prejudique só a mim.
Dessas coisas estúpidas algumas delas não me arrepender.
Quero que algumas coisas simples de vivência se concretizem.
Cada vez que um sonho morre, uma parte da minha alma se apaga.
Basta-me ver sentido nas pequenas coisas.
Mas também quero enxergar além.
Então, é assim, nada tão complicado, só necessito achar o meu eu perdido.

(e cá esta mais uma dela novamente, e cá estou eu pensando nessas coisas que ela escreve...coisas estas tão minhas e tão dela, coisas que pensei e não disse, que falei, que escrevi ou ficaram perdidas por ai...coisas tão do mundo dela e tão do meu também... é nosso..a gente entende..a gente passa e sente...gozado não precisar dizer e entender e sentir igual...é bom saber que estamos juntas...pra passar por tudo isso e pro que der vier não der e não chegar...é isso, ela vai entender, sem que eu me explique ou diga o que sinto...nós sentimos...agradeço e ponto, se não entenderam não existe necessidade de tentar basta que nós saibamos)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

seis anos

e não é como o ar que entra no ouvido...e ai sai num sonho...

sábado, 11 de abril de 2009

ESPIRAIS


É como um céu cheio de elementos.
Jogados nos cantos, em cantos diversos...
Onde as estrelas foram sendo esquecidas,
apagadas e aos poços era tudo escuridão.
E se eu fosse tudo e nada que restasse?
E se eu apenas não fosse e desligasse?
Se são fraguimentos perdidos de alma..tentando se juntar, buscando peças imaginarias,
perdidas entre dois tempos, no silencio de grandes esferas girando sem rumo.
Confusão de sentimentos...
Solidão presente...
Encaixes desencontrados...
Furos, desconcertos... Perca e o não se ter...
Medo companheiro único e presente.
O não falar, o não mais sentir e o morrer, dentro de si mesmo...
Apagando...apagando...apagando e só!!!
Seguindo espirais...

sábado, 28 de março de 2009

não me pegarassssss

Eu não quero mais nada forçado, nem as coisas, nem as pessoas, muito menos os sentimentos...
Não tentem me convencer a conviver com falsas verdades.
Eu quero tudo as claras e bem passado a limpo, e os covardes que utilizem da fuga para não encarar as coisas como são.
Mesmo que eu suma e me perca, mesmo que não pareça que estou batendo de frente, eu levanto o rosto e dou a tapa para os meus problemas, e que eles venham todos pomposos, ai deles! To sem medo.
E que as pessoas venham e sumam se elas assim quiserem, eu é que não me meto no livre ir e vir de cada um, deixa que nada é meu, são meus os momentos e eles ninguém me tira.
Porem não me façam de brinquedo, não me use e descarte, eu não fico esperando, eu espero só meu sorrir e quem merece que eu espere, mas não que espere algo de alguém...isso ficou num tempo bem distante, com pessoas que acreditam apenas em quem lhe sorri, mesmo que não seja sincero.
Me diz o que tiver que dizer mesmo que com dureza, se é necessário diga e pronto.
Eu sempre esperei, e hoje não espero mais nada, não espero porque esperar para.
Esperar é um engano, forçar é uma inverdade.
Nada é meu e tudo é, tudo que tenho é agora e o agora foge e descontrola...e isso não é de todo ruim.
Viva comigo hoje, enquanto eu estiver aqui eu estarei, e quem estiver também que realmente esteja, que ninguém precise esperar e forçar, porque “o que tem que ser simplesmente vai ser” tudo bem, essa frase esta certa em meias partes, quem espera muito do amanhã não vive hoje.

quinta-feira, 26 de março de 2009

FUGA

Me leva embora...
Eu quero fugir de mim, do meu “mau-humor gozado”.
Do medo que eu tinha de solidão.
De cada minuto ao qual me esqueço do que é realmente importante pra mim.
Dos monstros que criei, das sensações de vazio, inseguranças e sonhos de mau gosto.
Da vingança cega do mundo que eu vejo, que inventei.
Das fortalezas formadas dentro de mim, tão fracas, tão sensíveis e inseguras, tão iguais ao que sou, ao que me tornei.
Da perda do que não se tem, e o julgamento precipitado de todos os sentidos...
Do frio ao temor, da coragem ao esquecimento...
Da sombra de mentira real, do passado sem volta, em uma espécie de distância próxima.
De lembranças visíveis no meu olhar distraído...
E no mais que depressa tudo se perde, tudo some e fica...
E eu perdida dentro de mim...

terça-feira, 24 de março de 2009

A garota da caixa com furos

Não preciso me definir pra ninguém.
Sou a junção da minha nostalgia, presente e um pouco do futuro.
Não preciso fingir nada.
Quando estou triste... Assim serei.
Quando estou vazia. Sou vulnerável.
Se eu quiser ser excessiva nos meus gestos, ate com um pouco de acidez ou açúcar, farei.
Não quero fazer nenhuma imagem que não existe sobre mim.
Sou insana, amável, e ao mesmo tempo agressiva.
Se eu tiver vontade de tomar um porre, tomarei.
Ou de não dormir uma noite toda por estar frenética, ficarei acordada.
Não perguntei a sua opinião.
Só me importa às vezes.
Sim, eu já amei.
Mas também já odiei. Seria talvez conseqüência de uma expectativa mal correspondida.
Se quero amar de novo?
Por que não?
Talvez.
Agora não... Não estou a fim de acrescentar novas feridas ao meu vocabulário relacionamento.
Da mesma maneira que sinto vontade de matar, sinto de beijar e abraçar.
Sim assim tão inconstante.
Tenho uns surtos românticos, não em gesto apaixonado, nem nas palavras, talvez em algumas atitudes que são quase imperceptíveis.
Em constante mudança.
Talvez eu caiba numa caixa com furos.
Algumas feridas.
Algumas lembranças.
Talvez se misturem numa sincronia incontável.
Isso não é uma descrição.
Apenas algumas frases jogadas do que supostamente eu poderia ser.

(Não, não é meu...mas me identifico com esta pessoa ai que escreveu... o que escreveu em si já é especial..a pessoa então... fica ai uma das minhas melhores postagens, mesmo não sendo de algo meu faz parte de mim agora)

domingo, 22 de março de 2009

ai se assim fosse...

Eu preciso de mais horas de sono
Eu preciso de dinheiro
Eu preciso das bobagens diárias
Eu preciso de idéias e criatividade
Quero meus finais de semana de volta
Quero minha casa por mais tempo
Não tenho vontade de sair dela
e tenho vontade de sair...
Eu gosto do que é muito meu e de mais ninguém
Quero meus lugares favoritos... Minhas coisas
Eu acho que eu moro de favor dentro de mim...
E moro um poco dentro das pessoas que eu gosto...
Queria amor... Palavras bonitas e sinceras e mais ainda ações.
Absurdos, meio períodos.
Queria ter as antigas horas do chá da madrugada com a minha mãe
Tempo pra conversa mais comigo e me entender
Andar sem destino, destinada por ai
Precisava não ter que sair e levar muitas coisas...
Mas minhas malas são sempre grandes e pesadas...
Queria ter lugares mais fixos e mais presentes
Precisava não ter que sair e levar minha cabeça grande e pesada
Ter um travesseiro em varias situações que surgisse do nada e reconfortasse minha grande cabeça
Sair e fazer futilidades
Escutar as minhas musicas e desenhar meus mundinhos pequenos de seres utópicos
Paz eu queria
Mas eu queria barulho aquele barulhinho que te faz ver que esta viva e viver é bom...
Beijo estalado...Carinho na cabeça
Abraço apertado de urso
Quero que as pessoas não julguem meu sorriso, mas saibam que tenho limitações.
Quero saúde... Muita saudade e não é só pra mim
cheiro de chuva e de canela
Andar mais tempo descalça
Praia com água de coco a noite e caminhadas de dia
Que o ônibus passasse em horas mais próprias pra mim
Convidados presentes nas minhas passagens de anos
Convidados eternos na minha vida
Família? Eu queria a minhas bem mais vezes ao ano
Fazer as minhas vontades, realizar meu desejo minha sede das coisas
Dedos enrrugadinhos na água
Quero chorar preciso chorar, choro... Sem motivo e com todos os motivos do mundo
Sorrisos sinceros... Eu os tenho e eles me fogem às vezes... Simplesmente sorrisos.
Eu preciso de alguem pra saber como foi meu dia e pra me preocupar com o dele
Eu preciso de amigos... Mas eu quero os bons.
Trazer pessoas do passado e reviver sentimentos antigos...(não to falando de relacionamentos amorosos)
programas simples com pessoas legais
Amigos novos que pareçam de anos luz
Amigos de sempre que a nomenclatura amigo não caiba ao bem que me fazem
Ter de volta tempos bons
Sem preocupação nem correria ruim...
Eu quero de volta o tempo
E eu nem quero tristeza e lamentação...
Porque eu sei o que eu quero e sei que consigo...
Porque eu quero mais e sem sentido algum com todos os meus sentidos no meu mundo
Só por querer e por assim ser...tudo depende de mim somente de mim e minhas nuanças minhas loucuras minhas paixões...

sábado, 7 de março de 2009

para a menina da estrela


Fiz uma viagem a bordo do cometa para ver uma estrela onde mora minha luz distante.
Enfrentei sozinha um longo caminho que nunca percorri,
só para vê-la.
Ela que me enche de alegria em grandes doses, me espanta o vazio.
Ela que chora longe sem me ver chorando e sente sem sentir ao certo o que sinto.
Cada instante ao seu lado é uma existência perfeita e rápida, em harmonia e entendimento, e mesmo que exista uma fuga do que é utópico
continuo a dizer que assim é simplesmente pelo fato de não ser...
Peço que ela me perdoe se eu a magoei nem que por milésimos de segundos e que sejamos uma para a outra especiais assim como somos.
Que a gente guarde a minha visita a um lugar de nome estrela assim como a representação da menina que o ocupa.


sexta-feira, 6 de março de 2009

balanço


E eu que já fui dona do mundo, um dia desses, não muito distante...
Hoje eu me sinto extremamente boba( sim boba!!!)
Fogem-me as palavras quando eu as procuro, apenas penso e nada acontece...
Mudaram a ordem natural das coisas? Ha
décadas não me sentia em tanta desordem...
Eu estufo as idéias e broxo em seguida colecionando frases idiotas e sem sentido, parece engraçado, mas é caótico.
A fraqueza me corrompendo, a contestação de mim e a inconseqüência premeditada de coisas que nem ao menos aconteceram...
Eu nem sei mais, até onde bamba, ate onde vai o tremelique ou se as borboletas estão cansadas de voar ziguezagueando em mim... Só sei que mexe comigo...

quinta-feira, 5 de março de 2009

ahhhh ma vaaa

eu so fico aqui pensando que eu num quero mais pensar onde tudo vai para...deixa ir..deixa que vai...so não me deixo mais gritando silenciosamente como antes...
não é so tempo...sou so eu e isso basta...

domingo, 15 de fevereiro de 2009

sinto falta

Eu sinto falta das tardes a toa
Ambientes nem sempre cheios nem sempre vazios
Sinto falta das conversas
Nem sempre faladas às vezes apenas a leitura mental de frases por dizer
Complexas ou não, longas ou não.
É que as vezes o silencio se deixava falar
Enquanto os ônibus passavam varias vezes naquele ponto
Sinto falta do companheirismo, do preteritismo, da defesa sempre bem vinda.
Das noites ao telefone, do sentir falta só por escutar a voz
De quando havia certa lealdade certa sinceridade em todos os atos
(não que se tenha caído por terra ou tenha desmanchado na tempestade)
As vezes se perde quando se quer proteger, e então se perde algo a mais...
Os risos, rir de bobeira, de coisa alguma.
Gostar daquele jeito, que só aquela pessoa tem, e que é dela então se quer por perto
Se queria por perto alguém que não é mais
Que se perdeu como se perde algo tão delicado e de extrema importância
Estava o tempo todo ali, mas não se fez notar mais
Começou a se esconder com o tumulto da vida, dos dias, dos anos.
Antes fosse apenas correria, antes fosse frustrações do mundo novo que fascinava um dia antes e depois assustava o restante.
Será que se esquece quando o mundo virava as costas e mesmo assim algo continuava sempre lá?
Sempre fora a ultima coisa que restava, e a única que pensava não deixar de existir.
Sempre fora toda uma órbita de ajuda e confiança de amizade verdadeira.
Toda uma historia que eu preferia escrever no mesmo livro.
O titulo já não serve mais, os personagens principais foram se coadjuvando.
As lembranças às quais queria que ficassem ali escondidas pelo sempre
Mesmo porque tudo que fora escrito seria impossível de apagar, houve algo bem forte pra simplesmente deixar pra lá.
Todos os projetos distantes, todos escondidos em algum baú no ínfimo do pensamento.
A tudo isso, peço com força que se guardem, mesmo que sem esperanças, mesmo que sem espera. O conteúdo de paginas se reduzindo ao impar, mas ainda com folhas brancas pra se escrever.
E eu sinto falta da estória que era escrita em par, a algum tempo atrás, nas tardes onde nem sempre o ambiente era cheio ou vazio e as conversas nem sempre se desenvolviam com palavras.