domingo, 24 de maio de 2009

sentidos

E quem disse que precisa ter sentido?
Precisa sentir...Eu sinto e isso me basta

sexta-feira, 22 de maio de 2009

sentir

Sentir o sentimento.
Sentir o não sentir.
Não querer entender o sentido disso.
Apenas se deixe.
Se deixe levar.
Existem coisas que simplesmente não há razão.
Pessoas ficam ocupadas demais com seus números e teoremas.
Acreditam fielmente em todos eles.
Como se a partir deles existisse um razão absoluta sobre todas as coisas do mundo.
Da duvida nasce algo novo.
Pra que ter certeza de algo?
O trabalho estaria por terminado.
Só temos certeza de uma coisa.
E dessa coisa fugimos intensamente.
Sozinhos.
É nesse estado em que estamos.
O número de seres humanos no planeta cresce.
Estamos sozinhos.
É muito egocentrismo acelerado com a tecnologia de ponta.
Tecnologia impede o sentir.
Trás sentido em suas vidas.
Sentido inexistente.
Baile ilusório de máscaras.
Quais pedras há nela?
Quanto você pagou por ela?
Qual é o numero dela?
Cansei.
Somente, por hoje basta.
Quero ficar de cara limpa.
Sentir.
Deixar-me...
Deixar ir e vir.

(veio de uma de nossas conversas...é meu como ela consegue transportar melhor do que eu mesma coisas que sinto e acredito??? só porque ela é foda)

domingo, 10 de maio de 2009

DE AGORA

Incomoda-me não saber o que falar e como estão aqueles que um dia a gente conhecia.
Toda revolução nos transforma, e nos torna irreconhecível às vezes, e eu me pergunto ate que ponto eu mudei pra não ser mais reconhecida... Eu me sinto a mesma. Talvez só esteja menos maleável, mais forte e com uma muralha maior..muralha que eu já nem sei o tamanho.
A muralha que me afasta destes e aqueles, que às vezes me esconde de mim. E eu quem sou? Sou aquele riso distante de um dia feliz, sou aquela chuva que tomamos naquela tarde, eu sou cada peça de roupa e cada canto, eu estive lá, mas se estou ninguém vai me ver.
Se eu fui afastada e me afastei, se eu chorei e sorri com a mesma intensidade, fui sincera eu digo, em tudo e com todos.
Fui sincera quando eu disse que não era o momento certo, e depois eu vim e disse “agora” e não será mais.
Foi sincero o meu impulso daquele lugar e daquela noite que não vai se repetir, foi puro não foi nada demais só foram coisas que tempos atrás roubaram e me vieram por instantes, tão fugaz quanto o momento. As borboletas desse balanço se tornando vertigens de qualquer coisa.
Não era o que eu queria agora e a preguiça me consome de forma estranha... Agora eu quero a mim e não loucuras e seus donos, eu quero meu tempo empregado de forma simples e composta, eu quero meus sorrisos sinceros e espontâneos que me levaram de antes.
Quero sentir quantas vezes eu quiser que este é meu momento não como o momento de ontem e tão forte como o pressentimento do de amanhã.
Quero meus tremeliques e minhas borboletas trairas rodeando novos sentimentos.
Quero me interessar poucas vezes e ser correspondida também, não digo apenas em casos amorosos, esses são casos que eu trato com certo cuidado com certa manha de gato de rua.
Eu quero aquele sorriso desconhecido
Não quero interpretações mesquinhas de quem me julga, de quem tira conclusões, se eu encanto e desencanto em curto período de tempo...quero sinceridade.
Se me ganham e me perdem, se sou estranha e desconexa e pocos vão entender..quem viu, viu, quem não viu não vai ver.
Ninguém será capaz de acompanhar, na verdade não sei porem eu mesma não acompanho, mas aquele que quiser que procure estar comigo, eu sei quem são, então fique... sem medo.
Mas sinceramente me incomoda perder certas coisas, que não são mais aquelas de quem não é mais também... quero guardado o que eu guardo no coração de certas pessoas..quero que elas saibam que algo ainda existe e persiste...mesmo que as coisas não sejam como antes daquele tempo que não é mais, de certas pessoas que também não são.
Guarde-me na sua lembrança, mas se possível me reconheça.